segunda-feira, 14 de julho de 2008

Mais uma entrevista com David!


P: Ficou surpreendido por alguns elementos deste filme?
R: Eu estava curioso para ver como eles iriam retornar para o meu papel, porque eu tinha minhas próprias idéias sobre como fazê-lo da melhor forma possível. Chris e eu já conversamos sobre isso. Consistia de introdução de Fox Mulder não como sendo demasiado persistente e deixando que o público descobrir novos territórios. Penso que poderia ter feito uma grande independentes episódio. E isto é exatamente o que é.

P: A atmosfera do filme parece ser realmente obscuro…

R: Estamos regressando as primeiras temporadas da série. Mais do que ser apenas um filme emocionante ou de horror, ele trata do paranormal. Temos uma abordagem reprisada aqui, a fim de não isolar a continuidade. Nós queríamos fazer um filme verdadeiramente assustador.

P: O que você quer dizer com isto?

R: Penso que a série foi assustadora, sinistra e estranha, semelhante a uma espécie de filme de terror clássico. Isso é o que nós queríamos conservar em “I Want to Believe”.

P: Alguns episódios independentes, um deles feito pelo escritor Stephen King sobre vampiros (bad blood), continha excelentes momentos de comédia. Vai ser o caso com este filme?

R: Não, realmente não. Estamos decididos a ficar tão sério quanto possível. Mantivemos alguns momentos mais leves, mas realmente não há nenhum humor. Na série, aqueles momentos foram uma reação contra os elementos mais obscuros. Portanto, vai haver algumas boas falas ,mas não uma comédia.

P: De que forma tem evoluído Mulder, em comparação com o modo como ele era sobre a série?

R: Você sabe, personagens continuam personagens, seus traços são conservados. Mas penso que o que há de interessante neste filme é que estamos honrados os traços que os fãs apreciaram mais.

P: A série terminou, mostrando o nascimento do bebê de Scully e tratado com amor e amizade. É o caso, em “I Want to Believe”?

R: Claro. Nós também teremos isso no filme.

P: Na sua opinião, o que explica o sucesso desses personagens e suas aventuras?

R: O show é centrado em torno de qualidade da série e as relações entre os personagens. A série poderia ter durado mais tempo. Não há polícia, não há médicos e não há heróis solitários tentando resolver o mistério.

P: Qual é a sua opinião ao ler o roteiro de “I Want to Believe”?

R: Eu estava animado porque se tratou de uma excelente a reintrodução da série e um regresso as nossas raízes "filme de terror” que tínhamos no início da série.

P: Chris Carter é um talentoso diretor que tem uma visão precisa do que ele quer: Como você descreveria o seu caminho através da mistura de como as coisas deveriam ser e da emoção?

R: Isso é o que diretores fazem. Eles trabalham com imagens em vez de palavras para contar a sua história e creio que para este filme, em particular, Chris fez muitas escolhas deliberadas.

P: Como é que você gerencia o que os fãs pensam?

R: Eu respeito seu amor à série, mas também tenho de trabalhar muito para imaginar o que eles podem querer ver.

P: Pode dizer-nos mais sobre o relacionamento entre Fox e Scully no filme? (FOX?)

R: Eu vou dizer apenas que as pessoas que estão interessadas no relacionamento irão obter respostas no filme. Penso que todas as pessoas ficaram tocadas pela história de duas pessoas que têm essa relação forte/amizade e que trabalham juntos. Mas também é um filme de terror, como eu já disse, por isso é angustiante. Poderíamos ter chamado de Policial, mas é mais do que isso. É basicamente emocionante porque duas pessoas estão tentando resolver um mistério, enquanto correm contra o relógio, o que cria excelente o suspense, mas também há momentos de puro terror.

P: E elementos sobrenaturais, óbvio...

R: Essa é a base de todas as brigas de Mulder e Scully porque ela esta sempre pedindo a ele para tentar racionalizar o que ele viu, mas ele sempre diz que não. Acho que é romântico…

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